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Matéria feita por uma revista alemã da série: Eu tive um sonho... 

Gary  Barlow, 43, estava aproximadamente com 20 anos quando se tornou mundialmente famoso com o Take That. É um dos músicos britânicos mais bem sucedidos. Ele escreveu Back For Good e mais outros 12 hits número um, e já vendeu mais 50 milhões de discos. Recentemente lançou seu 3º álbum solo, Since I Saw You Last. Acostumado com muito sucesso no Take That, Gary caiu em uma profunda crise com o fracasso de sua carreira solo. 

“Eu raramente lembro dos meus sonhos, porque tenho o sono muito longo e profundo. Se eu viajar de avião de Londres a Los Angeles, por exemplo, eu ‘desmaio’ por dez horas e só acordo na hora do pouso. Eu consigo dormir até sentado. Meus amigos e os músicos da banda tem inveja ou raiva de mim por isso. Minha esposa fala que eu sou o “pior pai do mundo” porque eu sempre estou dormindo enquanto as crianças estão morrendo de chorar. Mas em minha defesa posso dizer que eu acordo por qualquer motivo caso minha esposa esteja fora de casa, viajando, e eu estiver sozinho tomando conta das crianças. 

Eu tive um pesadelo dias atrás. Lembro que era como se eu fosse um ator em um palco em Londres e o teatro estava completamente vazio. Nós tínhamos vendido um único ingresso. Olhei para meus colegas me sentindo um fraco. Voltamos para o camarim e arrumamos nossas coisas. E toda vez que eu tentava sair do teatro, por algum motivo eu voltava ao palco novamente. Isto se tornou um circulo vicioso e eu tinha a sensação que tinha passado anos naquele palco vazio. Até que felizmente eu acordei.

O sucesso é algo complicado, porque você nunca pode dar como garantido. Eu tive muito sucesso no Take That quando era jovem, e eu realmente achei que o sucesso fosse algo garantido na minha vida. Mas alguns anos depois quando lancei meu segundo álbum solo, voltei a realidade de uma forma bem drástica. Este álbum foi um grande fracasso e obviamente um pesadelo para mim. Esta derrota foi tão chocante, que nos sete anos seguintes eu não tinha mais vontade de cantar. Eu perdi a alegria em ser um músico.

Naquela época eu tinha certeza, que nunca mais voltaria a subir no palco. Mas eu sempre amei, desde criança, me apresentar na frente dos outros. Isto era como se fosse um motor na minha vida. Com onze anos, pisei pela primeira vez em um pub. E por anos trabalhei em palcos pequenos. Quando criança, eu sonhava em receber um disco de ouro e me apresentar no programa de TV: ‘Top Of The Pops’. Meu primeiro prêmio foi quase igual, um triplo disco de Platina pelo primeiro álbum do Take That, e no ‘Top Of The Pops’, fui convidado para participar 66 vezes. 

Como um artista no centro das atenções, você é muito mais vulnerável do que alguém que só escreve músicas. Meu fracasso foi muito público. O fracasso como artista está sempre associado a uma crise existencial. Isso é muitas vezes subestimado por estranhos. Por outro lado, você precisa se arriscar. Se der certo, o sucesso pertence ao mundo. Deixar os palcos, depois de você entreter um monte de gente é um sentimento avassalador. Mas felizmente, este sonho se tornou mais uma vez realidade para mim. “

Fonte: http://www.zeit.de/zeit-magazin/2014/17/traum-gary-barlow


Autor Annd

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